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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Piada tem hora

Aparício Torrelli ficou conhecido como o barão de Itararé. Fazia piada a torto e a direito.
Um dia, estava fazendo prova oral. Era candidato a uma vaga na faculdade de medicina. O examinador, sério, perguntou:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro, respondeu Aaparício na bucha.
O professor perdeu a fala.Os colegas explodiram em gargalhadas. Sério, Aparício explicou:
- Dois meus e dois seus.
O mestre não deixou por menos.
Querendo fazer graça, pediu:
- Um feixe de capim...
Aparício foi mais rápido:
Para mim um cafezinho.

"O português é uma língua muito difícil. tanto que calça é uma coisa que se bota, e bota é uma coisa que se calça." Barão de Itararé

Etc. e tal

Com e ou sem e? Depende.
Comprei laranja, pera, abacate e uva.
Comprei laranja, pera, abacate, uva.
A ausência do e significa etc. Comprei outras frutas além das citadas.
O e põe ponto final na enumeração.

Quem fala demais, dá bom dia a cavalo. Já dizia a minha vó.

Observe algumas barbaridades que nós usamos e achamos que estão corretíssimas. Que mico! Os excessos estão entre parênteses.
1. Elo (de ligação)
2. Acabamento (final)
3. Certeza (absoluta)
4. Juntamente (com)
5. Há anos (atrás)
6. (outra) alternativa
7. Surpresa (inesperada)
8. Encarar (de frente)
9. Conviver (junto)
10. Repetir (outra vez)
11. Multidão (de pessoas)
12. Comparecer (em pessoa)
13. Exultar (de alegria)
14. Compartilhar (conosco)
15. Exceder (em muito)
16. Freqüentar (constantemente)

Fique atento

A Igreja Renascer denomina o pregador de bispo e a pregadora de bispa.Coisa mais esquisita, gente! O feminino de bispo é episcopisa.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Hiatos - Nova Regra

O hiato “oo” não é mais acentuado:

Antiga regra: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
Nova regra: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

O hiato “ee” não é mais acentuado:

Antiga regra: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
Nova regra: creem, deem, leem, veem, descreem, releem

Um pouco de Quintana

O SILÊNCIO

Convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, não quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio...

Mario Quintana - A vaca e o hipogrifo

"Eu te amo, ó Senhor , força minha."

Digno É o Cordeiro (Apocalipse 5:1-14)

O Senhor, sentado no seu trono, é digno de louvor. Mas quem é digno de abrir o livro que revela os planos dele? Não há homem, nem anjo, que possa chegar à presença de Deus para receber o livro. Esta descoberta triste encontra sua solução em Jesus, o Leão de Judá e Cordeiro de Deus. Ele, também, é digno de adoração.

Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?

Nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém... Sabemos que Deus poderia ter apresentado a resposta imediatamente, mas ele primeiro deixa João e os leitores verem a situação desesperada do homem. Se dependesse dos homens ou até dos anjos no céu, a vontade de Deus não seria cumprida. Não acharam ninguém digno de olhar para o livro, muito menos abri-lo!

Disse João : "Eu chorava muito" - João se achou sem esperança. Confiava tanto em Deus que queria ver a vontade divina executada, mesmo sem saber o conteúdo do livro. Mas, se não tivesse ninguém para abrir o livro, os servos do Senhor não receberiam o benefício do propósito de Deus.
Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá,A Raiz de Davi venceu para abrir o livro e os seus sete selos.
O que destaca Jesus de todos os outros, no céu e na terra, é a sua vitória. Ele é digno porque ele venceu. Seria impossível exagerar o valor do sacrifício de Jesus ou o tamanho da vitória na sua vida, morte e ressurreição (João 16:33; 1 Coríntios 15:57). O fato de Jesus ter sido o único que, na carne, já venceu o inimigo por sua própria justiça o deixa exclusivamente qualificado – digno – de abrir o livro.

Ao que está assentado no trono e ao cordeiro seja a honra, a glória , o louvor e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém .
" Eu te amo , ó Senhor, força minha. Salmos 18

Experiências Gestar (Memorial)

Trabalhar o gênero Memorial em sala de aula foi extremamente gratificante, pois pude conhecer as belas histórias da vida acadêmica dos alunos.
Os textos abaixo focaram a vida acadêmica dos alunos e suas experiências com a leitura e a escrita.
Passos:
1. Apresentei o gênero (Memorial) e usei um texto como pretexto;
2. Entreguei para eles um texto que ensinava os passos para preparação de um memorial, seguindo o objetivo que eu desejava alcançar;
3. Eles utilizaram duas aulas para a feitura do memorial;
4. Posteriormente, alguns voluntários socializaram os seus textos;
5. Comemoramos o sucesso do trabalho.
Selecionei alguns:
TEXTO I
Lembro-me da professora do Jardim I, tia Adriana, perguntando os nomes das nossas guloseimas prediletas e escrevendo-as no quadro.
Tenho, claramente, a imagem do meu pai, minha mãe e minha avó lendo para mim antes de dormir, eu pedia todas as noites.
Na alfabetização, comecei a fazer textos para o livrinho de recordações que guardo até hoje. Eu tinha uma letra horrorosa, e minhas histórias eram bem fofinhas.
Sempre gostei de ler, era viciada em gibis. Acredito que por isso nunca senti dificuldade para escrever.
Hoje, escrevo se algum professor pede e em casa para aperfeiçoar as redações que minha mãe corrige e meu irmão mete-se a corrigir.

Texto II
Recordo-me das aulas de Português eram chatíssimas. Confesso: eu detestava essa matéria. Estudava-a somente para passar de ano. Não havia nenhum outro interesse além desse.
A professora da alfabetização usava todos os recursos, possíveis, com um único objetivo: ensinar-nos a ler e escrever. Contava-nos historinhas, passava filmes, tudo para que nós ficássemos motivados a escrever.
Minhas professoras, meus avós e meus pais liam para mim. Eu gostava da história da Cinderela, da Branca de neve, da Bela adormecida... Confesso que gosto até hoje.
E Hoje, vejo-me lendo e escrevendo. Esse habito, que virou rotina, em minha vida. Leio o que me chama atenção, aquilo que dizem ser bom, aquilo que me vem à mente. Leio para mim e por mim. Leio porque gosto, pelo simples fato da leitura ser a forma que eu tenho de aproximar-me dos livros, de tê-los como amigos, de receber inspiração para continuar escrevendo. Amo ler.

Texto III
7ª.
Lembro-me de poucos eventos infantis, mas no maternal junto às amigas: Lívia, Bruna Caroline, Ada brincávamos de massinha e cantávamos no cultinho. Mas pelo que me conta mamãe, minha adaptação à sala de aula não foi fácil.
Comecei a ler aos quatro anos, lia tudo que via. Logicamente, cheguei à alfabetização lendo. Fui a oradora da turma, escolhida por tia Leta. Isso para mim foi muito especial. Preparei o discurso com minhas próprias palavras, do meu jeito. A ansiedade era grande, mas deu tudo certo.
Até a educação infantil, a grande preocupação da professora era que nós aprendêssemos a ler e escrever. A gramática somente passou a ser explorada a partir do ensino fundamental.
Eu ganhava muitos livros. Quando eu não sabia ler, a minha mãe lia para mim. Eu imaginava-me personagem daquelas histórias por ela contadas. Eu li Marcelo, martelo, marmelo, A Agenda de Carol, O Diário de Débora e muitos outros.
Hoje, ainda leio livros no colégio, mas com assuntos diferentes, estimulantes. Assuntos que nos fazem refletir e que formam o nosso caráter.
Atualmente, escrevo poesias, narrativas para mim e para os meus professores. Escrevo principalmente para mim, pelo prazer de escrever, porque amo. Assim, expresso o que sinto.
Na escola, lemos e escrevemos para mostrar aquilo que pensamos e aprofundar nossos conhecimentos, com a ajuda dos professores. Eles estão aqui como instrumentos divinos para nos orientar.
Agradeço a Deus pelas pessoas e fatos que aconteceram em minha vida, pois muitos deles ficarão em minha memória e coração.

Texto IV
8ª.
Eu entrei para escola quando era muito pequena, tinha apenas um ano. Meus pais trabalhavam muito. Era um hotelzinho, na verdade não lembro nada. Contaram-me.
Aos dois anos, mudei de escola. Lá, passei todo o Jardim, aprendi as primeiras palavras e letras.
A escola tinha uma biblioteca, íamos ali para ouvir histórias e tudo mais. Na Alfa, aprendemos a ler e escrever. A escola incentivava a escrita de pequenas histórias, que mais tarde, seriam publicadas num livrinho.
Sempre tive acesso à leitura, acho que sempre gostei de ler. Meus pais sempre me incentivaram, lendo para mim. O primeiro livro que me lembro de ter lido foi Chapeuzinho vermelho.
Atualmente, na escola, leio os paradidáticos que os professores recomendam.
Hoje, escrevo para os meus professores e para mim, pois adoro escrever e tenho orgulho do que escrevo. Escrevo o que vem de mim, escrevo para me expressar e entender melhor o que sinto. Escrevo para expor a minha opinião sobre as coisas do mundo.
Escrevo sempre que eu quero, pois tenho um blog e posso postar o que eu desejar, sem mostrar quem sou, para que as pessoas leiam e comentem os textos. Apesar de poucos terem acesso.
Amo escrever! Escrevo livrinhos e adoro, pois posso dar vida aos personagens que crio. E depois compartilhá-los com minhas amigas.

É isso aí, gente! Português é lindo!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Memorial de Helena

Recordo-me do meu primeiro dia na escola. Eu fiquei tão feliz .... E essa felicidade dobrou de tamanho quando eu vi a minha farda. Era incrível – uma blusa branca de tergal, uma saia de pregas, azul-marinho, sapatos pretos e meias brancas. Eu estava liiiiiinda! Mamãe fez-me duas tranças. Eu as usava para frente. Naquela manhã , eu escutava o cantarolar do meu coração.
A escola era pequena, meus colegas de classe eram também os amigos das brincadeiras de rua. A professora, severa, chamava-se Anunciada. Foi ela quem me anunciou a profissão que, mais tarde , eu mesma abraçaria com o mesmo amor que aquela mulher abraçara.
A minha alfabetização deu-se naquela junção e repetição de letras. Li aquelas cartilhas em que as vogais apareciam assim: a de abelha, e de elefante , i de Ivo, o de ovo e U de uva.
Soletrávamos assim: c com a = Ca / c com e = CE / c com i =ci / c com o = CO e c com u = não se diz que é feio.
Meu pai, homem rude, certa feita foi ensinar-me a tarefa. Disse: escreva ca e eu , automaticamente escrevi ca . Ele repetiu: escreva ca e eu, novamente ca . Ganhei um cascudo e nunca mais esqueci a letra que ele escreveu K.
Era assim que a gente aprendia, mas não fiquem zangados com ele. Foi dele que recebi a maior lição de amor aos livros.
Muito pobre, meu pai só tinha de bens materiais um trancelim de ouro e uma coleção de livros. Eu peguei sarampo e quase ceguei. O meu pai vendeu os seus únicos tesouros para comprar remédios. Ele lia muito, cconsequentemente, falava muitíssimo bem . Eu queria ser como ele.

A minha infância foi acompanhada por uma grande contadora de histórias, minha avó, chamava-se Nenem. Ah! Como eu amava aquela mulher! A história da Figueira era a minha preferida. Vovó repetia com ênfase: “jardineiro de meu pai não me corte os cabelos, minha mãe me penteou e minha madrasta me enterrou, pelos figos da figueira que o passarinho bicou.”
Minha mãe era linda, é linda! Ela sempre me contava a história da D. Baratinha que tinha fita no cabelo e dinheiro na caixinha. Eu também amava essa ... E quando Dom Ratão cai dentro do caldeirão de feijão, no dia do casamento... Que tristeza!
Quando meu irmão nasceu, meu pai comprou uma radiola portátil, daquelas que a caixa de som era a tampa, com ela vieram os discos de historinhas. Eles eram coloridos como a minha imaginação. Conheci o Soldadinho de chumbo e sua Bailarina. Foi a primeira história de amor verdadeiro que conheci, pois por causa da praga do Ogro o soldadinho cai da lareira bem dentro do fogo e ela ( a bailarina) vendo o seu amor derreter-se ,pula na fornalha. Mas o amor não acabou. No dia seguinte, encontram entre as cinzas. Um bonito coração.
Pude ouvir o coelho da Alice gritando: “ É tarde! É tarde! Tão tarde até que arde. Ai, ai, meu Deus! , Alô! Adeus . É tarde! É tarde! É tarde!
Aos treze, apaixonei -me por Hitticliffe , personagem do livro O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Bronte. Livro que retirei da nova biblioteca de meu pai. Eu lia tudo que me chegava as mãos.
Na universidade, tantas emoções. Encontrei um professor que todos odiavam: Janilto. Eu o amava. E ele a mim. Éramos loucos. Ele nos indicou um livro – Judas o Obscuro – amei.
Ana Karenina de Tolstoy, Flores do mal de Baudelaire , As raparigas em flor de Proust, Madame Bovary de Flaubert- acompanhei de perto as fugas de Ema Bovary, correndo pelos campos , cortando seus pés em pedras, furando-os em espinhos... Tudo para encontrar os seus amantes. Ema era totalmente passional, o retrato das emoções levadas ao extremo. Seu excesso de individualidade, insensibilidade, a sua incapacidade de encontrar o amor de forma positiva. Parece que a vejo hoje, morta num vestido branco, porém, ironicamente, manchado de negro vômito.
Aqui no Brasil, vi Dom Casmurro assistir ao amor de Bento e Capitolina. Machado brincando conosco, lembrando-nos que o tempo é irreversível. Em São Bernardo, o tolo Luís matou Madalena - ninguém escreve como Graciliano. Ah! E as Recordações do escrivão Isaías Caminha. Bárbaro o nosso Lima Barreto denunciando e resistindo ao preconceito. O Crime do Padre Amaro que continua atual - o crime da hipocrisia - parabéns ao nosso querido Eça de Queiroz, que também escandalizou a sociedade com O Primo Basílio. São muitos os momentos e as sensações trazidas, tragadas, sorvidas pela leitura... Os olhos não dão conta de tantas emoções.
Hoje, leciono. Tento encantar como fui encantada. A literatura é extremamente linda e desejável, por isso vou espargindo esse perfume, esperando que os alunos sintam-no e despertem para um encontro que ficará para sempre em suas memórias.
Carlos Drummond dizia que preparava uma canção para acordar os homens e adormecer as crianças. Creio ser essa a tarefa de todos nós professores. Cecília Meireles disse que sua tarefa como educadora era “acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar.” Jesus Cristo , o maior dos educadores, contava histórias e através de parábolas emocionava, iluminava, contribuía para vida das pessoas. Despertando consciências.
O educador tem a linda missão de acordar os jovens descuidados, torná-los pessoas “de bem”, conscientes e aptos a trilhar, corajosamente, o caminho da vida. Cientes do quanto podem fazer pelo mundo e para o mundo...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Dicas para o final das férias

Assista aos filmes O menino do pijama listrado e o Fazendeiro de Deus. São imperdíveis!

Medite

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles escolhidos para o seu propósito." Romanos 8.28
Graça e paz!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Louve ao Senhor porque Ele cuida de ti. Aleluia!

Leia e medite.

Soberano
Antes que viesse a existir
Traçaste um plano lindo para mim
Quiseste me usar para o teu louvor, Senhor
Quanta coisa linda a contemplar
E em Teu nome gente a libertar
Quiseste me usar para Teu louvor, Senhor
Hoje vim dizer o que está em mim
Por todo lado há luta nesse prosseguir
Uma voz me diz que devo parar
Mas outra voz maior me faz assim cantar
Soberano és Tu Senhor
Soberano és Tu Senhor

(refrão)

Soberano, Soberano
Soberano és Tu Senhor

Quer no bom viver ,
ou na provação
Soberano És Tu Senhor
(Armando Filho)

Só O Senhor é Deus,não há outro.
Quando olho o meu passado,
vejo a bondade de Deus em todos os momentos bons ou ruins.
Ás vezes, eu pensava estar sozinha,mas O Senhor sempre se fazia presente,enxugando-me as lágrimas,guiando-me os passos.
Foi Ele que me livrou da sepultura, dando-me o seu espírito.
Deixa Senhor cuidar de ti. Ele é Soberano e tudo fará para a tua felicidade.
Confia Nele, descansa Nele.
Graça e paz!