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terça-feira, 28 de julho de 2009

Experiências Gestar (Memorial)

Trabalhar o gênero Memorial em sala de aula foi extremamente gratificante, pois pude conhecer as belas histórias da vida acadêmica dos alunos.
Os textos abaixo focaram a vida acadêmica dos alunos e suas experiências com a leitura e a escrita.
Passos:
1. Apresentei o gênero (Memorial) e usei um texto como pretexto;
2. Entreguei para eles um texto que ensinava os passos para preparação de um memorial, seguindo o objetivo que eu desejava alcançar;
3. Eles utilizaram duas aulas para a feitura do memorial;
4. Posteriormente, alguns voluntários socializaram os seus textos;
5. Comemoramos o sucesso do trabalho.
Selecionei alguns:
TEXTO I
Lembro-me da professora do Jardim I, tia Adriana, perguntando os nomes das nossas guloseimas prediletas e escrevendo-as no quadro.
Tenho, claramente, a imagem do meu pai, minha mãe e minha avó lendo para mim antes de dormir, eu pedia todas as noites.
Na alfabetização, comecei a fazer textos para o livrinho de recordações que guardo até hoje. Eu tinha uma letra horrorosa, e minhas histórias eram bem fofinhas.
Sempre gostei de ler, era viciada em gibis. Acredito que por isso nunca senti dificuldade para escrever.
Hoje, escrevo se algum professor pede e em casa para aperfeiçoar as redações que minha mãe corrige e meu irmão mete-se a corrigir.

Texto II
Recordo-me das aulas de Português eram chatíssimas. Confesso: eu detestava essa matéria. Estudava-a somente para passar de ano. Não havia nenhum outro interesse além desse.
A professora da alfabetização usava todos os recursos, possíveis, com um único objetivo: ensinar-nos a ler e escrever. Contava-nos historinhas, passava filmes, tudo para que nós ficássemos motivados a escrever.
Minhas professoras, meus avós e meus pais liam para mim. Eu gostava da história da Cinderela, da Branca de neve, da Bela adormecida... Confesso que gosto até hoje.
E Hoje, vejo-me lendo e escrevendo. Esse habito, que virou rotina, em minha vida. Leio o que me chama atenção, aquilo que dizem ser bom, aquilo que me vem à mente. Leio para mim e por mim. Leio porque gosto, pelo simples fato da leitura ser a forma que eu tenho de aproximar-me dos livros, de tê-los como amigos, de receber inspiração para continuar escrevendo. Amo ler.

Texto III
7ª.
Lembro-me de poucos eventos infantis, mas no maternal junto às amigas: Lívia, Bruna Caroline, Ada brincávamos de massinha e cantávamos no cultinho. Mas pelo que me conta mamãe, minha adaptação à sala de aula não foi fácil.
Comecei a ler aos quatro anos, lia tudo que via. Logicamente, cheguei à alfabetização lendo. Fui a oradora da turma, escolhida por tia Leta. Isso para mim foi muito especial. Preparei o discurso com minhas próprias palavras, do meu jeito. A ansiedade era grande, mas deu tudo certo.
Até a educação infantil, a grande preocupação da professora era que nós aprendêssemos a ler e escrever. A gramática somente passou a ser explorada a partir do ensino fundamental.
Eu ganhava muitos livros. Quando eu não sabia ler, a minha mãe lia para mim. Eu imaginava-me personagem daquelas histórias por ela contadas. Eu li Marcelo, martelo, marmelo, A Agenda de Carol, O Diário de Débora e muitos outros.
Hoje, ainda leio livros no colégio, mas com assuntos diferentes, estimulantes. Assuntos que nos fazem refletir e que formam o nosso caráter.
Atualmente, escrevo poesias, narrativas para mim e para os meus professores. Escrevo principalmente para mim, pelo prazer de escrever, porque amo. Assim, expresso o que sinto.
Na escola, lemos e escrevemos para mostrar aquilo que pensamos e aprofundar nossos conhecimentos, com a ajuda dos professores. Eles estão aqui como instrumentos divinos para nos orientar.
Agradeço a Deus pelas pessoas e fatos que aconteceram em minha vida, pois muitos deles ficarão em minha memória e coração.

Texto IV
8ª.
Eu entrei para escola quando era muito pequena, tinha apenas um ano. Meus pais trabalhavam muito. Era um hotelzinho, na verdade não lembro nada. Contaram-me.
Aos dois anos, mudei de escola. Lá, passei todo o Jardim, aprendi as primeiras palavras e letras.
A escola tinha uma biblioteca, íamos ali para ouvir histórias e tudo mais. Na Alfa, aprendemos a ler e escrever. A escola incentivava a escrita de pequenas histórias, que mais tarde, seriam publicadas num livrinho.
Sempre tive acesso à leitura, acho que sempre gostei de ler. Meus pais sempre me incentivaram, lendo para mim. O primeiro livro que me lembro de ter lido foi Chapeuzinho vermelho.
Atualmente, na escola, leio os paradidáticos que os professores recomendam.
Hoje, escrevo para os meus professores e para mim, pois adoro escrever e tenho orgulho do que escrevo. Escrevo o que vem de mim, escrevo para me expressar e entender melhor o que sinto. Escrevo para expor a minha opinião sobre as coisas do mundo.
Escrevo sempre que eu quero, pois tenho um blog e posso postar o que eu desejar, sem mostrar quem sou, para que as pessoas leiam e comentem os textos. Apesar de poucos terem acesso.
Amo escrever! Escrevo livrinhos e adoro, pois posso dar vida aos personagens que crio. E depois compartilhá-los com minhas amigas.

É isso aí, gente! Português é lindo!

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