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terça-feira, 13 de julho de 2010

Discurso do prefeito de Quixeramobim com legenda

Palavras





Os casos Mércia Nakashima e Eliza  Samúdio nos deixam estarrecidos pela crueldade inimaginável do ser humano, mas felizmente podemos tirar disso tudo diversos aprendizados, um deles, a ampliação de vocabulário. É fácil observar que a imprensa jornalística tem colocado na mídia através de seus entrevistados, dos debates etc., algumas formas vocabulares dos profissionais do direito. Resolvemos então,  trazer abaixo algumas dessas palavras, para que  possamos  acompanhar  melhor os  recentes acontecimentos.

Habeas corpus - etimologicamente significando em latim "Que tenhas o teu corpo" (a expressão completa é habeas corpus ad subjiciendum) é uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima, e por tal motivo é ação que pode ser impetrada por qualquer pessoa, não sendo necessária a presença de advogado ou pessoa qualificada, nem tampouco de folha específica para se interpor tal procedimento, podendo ser, inclusive, escrito à mão.

Ex.: “Defesa do goleiro Bruno pede habeas corpus na segunda.”

Autos - Conjunto ordenado das peças de um processo.

Ex.: “O réu e quem prestar a fiança serão pelo escrivão notificados das obrigações e da sanção previstas nos artigos 327 e 328, o que constará dos autos.”

Acareação - a acareação, também conhecida como acareamento, é uma técnica jurídica que consiste em se apurar a verdade no depoimento ou declaração das testemunhas e das partes, confrontando-as frente a frente e levantando os pontos divergentes, até que se chegue às alegações e afirmações verdadeiras.

Ex.: “A polícia de São Paulo realiza na manhã desta terça-feira uma acareação entre o vigia Evandro Bezerra da Silva e uma das testemunhas ouvidas.”

Homiziado - Acoitado, oculto. Aquele que anda fugitivo à justiça; que se ocultou temporariamente em habitação ou abrigo.

Ex.: “Mizael está homiziado."

Foragido - Que, ou o que anda fora da sua terra. Emigrado. Que, ou o que se esconde para escapar à justiça. Perseguido.

Ex.: “O goleiro do Flamengo Bruno Fernandes já é considerado foragido da Justiça pelo desaparecimento de sua ex-amante Eliza Samudio.”

Corroborar - Dar força a; enrijar, fortalecer, fortificar. Aduzir provas da verdade de: Corrobora suas afirmações com textos autorizados. Comprovar, confirmar. Adquirir forças; fortalecer-se.

Ex.: “O tribunal eleitoral do país afirmou que irá corroborar a medida. A decisão do Supremo Tribunal precisa ainda de aprovação formal de metade mais um dos 16 magistrados que integram a Suprema Corte, oito dos quais são sandinistas e sete liberais de oposição, enquanto um posto está vago pelo falecimento de um juiz opositor.”

Coadunar - Reunir, formando um todo; incorporar: coadunar facções opostas. Combinar; harmonizar. Combinar-se, conformar-se: tais atos não se coadunam com a boa moral.

Ex.: “Amor e sacrifício não se coadunam.”

Fontes:
http://pt.wikipedia
http://michaelis.uol.com.br/

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Para você!

Angústia

Oi, turminha!

Eu gosto demais desse texto de Graciliano Ramos. Aliás, eu gosto de quase todas as obras do autor, que é inigualável no estilo, mas essa é tremenda.
O narrador em primeira pessoa nos conduz a um labirinto de sentimentos conflituosos que vêm acompanhados pela angústia da personagem em estado paranoico - o anti-herói. Nós leitores, passamos a não somente ler, mas  ver , ouvir o livro. É sensacional.

Angústia   traz a história de vida amarga de Luís da Silva, o personagem central da obra de Graciliano. Como na maioria dos livros do autor, a secura das palavras e dos sentimentos se mostra. Não deixa de lado também as tristezas que o cotidiano impõe a seus personagens sempre desiludidos, desgostosos, frustrados. Luís da Silva é mais um ser cujas lembranças e fantasmas assombram sua mente.

Luís é funcionário público que trabalha na diretoria da fazenda escrevendo artigos por encomenda. Tem pretensões literárias e faz constantes alusões à sua infância - relata várias histórias desse tempo por todo o decorrer do livro. O pai morre e Luís da Silva se vê obrigado a ir para a cidade onde passa fome e muito depois consegue um emprego. A vida era consumida pelas lembranças e pelo dia-a-dia comum até que surge Marina, moça frívola e fútil, mas... bonita aos olhos de Luís, que se apaixona.

Marina gostava de luxo, admirava D. Mercedes: "uma espanhola madura da vizinhança, amigada em segredo com uma personagem oficial que lhe entra em casa alta noite". D. Adélia, mãe de Marina, pede a Luís que arranjasse um emprego para a filha. Marina não se interessa por tal. Lia romances inúteis. Como ela não permitia maiores intimidades e Luís da Silva gostava muito dela, ficaram noivos. Até que entra Julião Tavares na vida do casal. Tavares era um homem gordo, risonho e conservador. Vivia de olhos em Marina, que vislumbrou nele a possibilidade de ter conforto e ganhar muitos presentes.

Luís se viu um dia traído por Marina e Julião, e este nunca mais pôde sair de sua memória porque engravidou Marina e a abandonou. Inconformado com a situação da moça, Luís numa noite mata Julião enforcando-o com uma corda. Aí começa toda a tragédia da história de um dos personagens mais tristes da literatura brasileira.

Construído de modo complexo, com longos monólogos, o romance Angústia é uma das mais significativas obras de análise psicológica do Modernismo.

Fonte: Vestibanet

Muito bom!

O Primo Basílio

O Primo Basílio de Eça de Queirós é um texto realista/naturalista traz narrador em 3a. pessoa - onisciente.

 Luísa e Jorge, recém-casados, moram em bairro pobre de Lisboa. Jorge é engenheiro e trabalha num Ministério.  Luísa, de personalidade frágil é leitora de romances e vive de forma ociosa e sonhadora. O casal  deseja um filho. para a felicidade completa.
Jorge parte para o interior - Alentejo - a negócios. Luísa, solitária, sofre com a ausência do marido, mas recebe uma visita que a alegra muito,  seu primo, Basílio.

Basílio foi o seu  seu primeiro amor , no passado ele a abandonara. Ao revê-lo , Luísa se sente feliz , segura pela presença masculina. Ele,  ao rever a prima, passa a desejá-la. Mas apenas para uma aventura.

Luísa cede às tentações, não consegue resistir ao charme do primo. A antiga paixão por Basílio vem à tona. Basílio conta-lhe suas aventuras amorosas, tão parecidas com àquelas dos romances lidos pela moça.  Luísa entrega-se ao adultério.

 Juliana, empregada da casa, tinha inveja de Luísa, desejosa de vingança , não só contra a moça, mas contra todas as patroas, rouba-lhe  algumas cartas do amante e passa a chantagear Luísa. Que cede a todos os pedidos da empregada e, muitas vezes, toma o seu lugar nos afazeres domésticos.  A moça começa a emagrecer e adoece.  

Basílio,  havia prometido levar Luísa consigo a Paris, mas novamente deixa-a . Luísa vê-se sozinha e desesperada, não sabe lidar com a situação. 

Jorge retorna a Lisboa e  sua mulher com medo de perdê -lo, transforma-se em criada de sua empregada Juliana, mas  Jorge ,vendo aquele disparate,  demite a empregada.

Luísa tenta de tudo para esconder seu adultério: reza, joga na loteria, tenta protituir-se com  um banqueiro a fim de  conseguir o dinheiro ara pagar à  chantagista, até que  resolve contar seu segredo a Sebastião, o melhor amigo de Jorge,  a moça obtém deste a promessa de ajuda. 

Sebastião, acompanhado de um policial, consegue recuperar as cartas de Juliana, quede tanto ódio, morre  vitimada por um aneurisma.

Luísa adoece e passa muitas noites com febre. A febre cerebral causa-lhe a perda dos cabelos.  A moça, quase recuperada, volta a adoecer, após descobrir que Jorge lera uma carta enviada a ela por Basílio.  Jorge revela ter conhecimento do adultério.

O livro termina com a morte de Luísa. Ironicamente,  em seu velório, o conselheiro Acácio aponta as  virtudes da defunta. Ah! O mais importante, a volta de Basílio, que tomando conhecimento da morte da prima, lamenta-se com um amigo por não ter trazido sua amante, Alphonsine.

Muito bom!

Ler durante as férias é bom demais



Oi, turminha!


Não há nada melhor que férias. Um momento para fazer tudo que nós não conseguimos fazer quando não estamos em férias ou  pode ser um momento para não se fazer nada. Cada um faça como quiser. 
Eu uso as férias para ler. Leio tudo que me dá vontade: livros já lidos e relidos, novos, velhíssimos que encontro nos sebos. Falando nisso, comprei três novos,  quero dizer velhos.  Em  verdade,  livro  não se compra, adquire-se.
Férias é um bom momento para visitar e conhecer  as livrarias da cidade, os sebos, as bibliotecas.
Uma opção é fazer a corrente do livro: uma amiga empresta o que já leu para outra e recebe dela um não lido.
Aproveite para ler aqueles que não foram concluídos no passado.

Divirta-se lendo.

Crime e Castigo





Crime e Castigo de Fiódor Dostoiésvski foi publicado pela primeira vez em 1866 . O livro relata a angústia e o sofrimento vividos por Ródion Románovitch Raskólnikov, um jovem estudante de direito que se vê marginalizado pela falta de dinheiro. Após ter cometido o assassinato de duas mulheres: Alena Ivánovna, uma velha usurária, a quem Raskólnikov empenhava alguns objetos para obter dinheiro para sua sobrevivência e Isabel Ivánovna, irmã da usurária, também assassinada, por estar no lugar e hora errada.

A história, que se faz interessante já pela originalidade seu enredo central, é uma das obras mais importantes da literatura mundial por ser um verdadeiro ensaio psicológico das personagens, uma qualidade ímpar dos escritores russos.

A trama, à primeira vista, é um romance policial: descobrir um assassino. Assassino esse que está revelado ao leitor desde o início. Seria um romance policial comum se a narrativa não se fizesse transcorrer numa teia envolvente de personagens e tramas paralelas capazes de prender o leitor não mais para a resolução do caso, mas para a resolução dos dramas humanos que o autor propõe.

Sem dúvida, trata-se de uma história única capaz de produzir sentimentos diversos e intensos para quem a lê. E se você ainda não está convencido sobre a importância deste livro basta dizer que Crime e Castigo é considerado por muitos, e importantes críticos literatos, como o grande romance de todos os tempos.



Esse livro é imperdível para quem quer conhecer as lacunas do ser humano.

Madame Bovary






Oi, turminha!

Madame Bovary de Gustave Flaubert é o romance que mais gosto. Li esta obra  muitas vezes, não sei quantas, mas a cada leitura, convenço-me mais de sua genialidade. É de uma excelência literária inacreditável.

Emma é alguém que não vence a si mesma. Tenta, mas não consegue. Então se libera e vai em busca do que lhe traz prazer sem medir as consequências. Flaubert soube conduzir tão bem as personagens que nos faz crer que Ema Bovary não é culpada, mas vítima das circunstâncias.  No final, com maestria, não a deixa impune: o vestido branco tem sua mancha negra.

Leia agora este resumo disponível em http://pt.shvoong.com

O livro narra a história de Emma Bovary, esposa do médico Charles Bovary, um homem fracassado e medíocre que desperta na mulher todos os sentimentos contrários aquilo a que havia idealizado durante a mocidade.
 Emma fora criada em um convento e por não apresentar sinais verdadeiros de que tivesse vocação para ser freira volta à casa do pai e ali vive uma vida pacata no campo, lendo os romances românticos idealizados de Walter Scott.
Charles fora desde menino tímido e sem iniciativa, tendo um pai omisso fora sempre controlado pela mãe e acaba por tornar-se médico. A mãe então lhe indica uma viúva de posses com quem o rapaz se casa e vive uma vida morna de sentimentos. Certa ocasião o pai de Ema quebra a perna e então Charles vai prestar atendimento ao pai da jovem, ocasião esta em que acabam se conhecendo.

Posteriormente as visitas à casa de Emma se intensificam em virtude da saúde seu pai. Logo Charles fica viúvo e daí ás núpcias é um curto intervalo de tempo.

Ao casar a moça sente que ascenderá socialmente, que viverá a vida dos salões, em contato com os nobres, mas logo entra num estado de profunda nostalgia ao perceber que o casamento constitui de uma vida monótona, cercada aos afazeres do lar.

O casal então decide mudar-se para Roeun e quando isto ocorre Emma está grávida de Berthe. Instalando-se na nova cidade, Charles de certa forma ameaça com sua presença o farmacêutico Romais que executa as funções de médico no local. Surge entre as duas famílias um clima de inveja, que não se deixa transparecer totalmente.
Emma conhece Leon , um jovem com quem trava amizade e um amor platônico, no entanto logo o rapaz se dirige a Paris para estudar Direito o que desencadeia na Senhora Bovary uma incrível sensação de solidão que é superada pelo aparecimento de Rodolfo, fidalgo decaído que vive de aparências com quem Emma vive um intenso caso de amor e com quem planeja fugir, no entanto na data marcada, Rodolfo lhe envia um bilhete alegando que não iria levá-la para o seu próprio bem, a jovem Senhora então entra em crise de depressão profunda, tempo em que se recolhe a religiosidade e se dedica ao marido.

Com a volta de Leon de Paris, Ema novamente se lança às suas aventuras amorosas e perde todos os limites do bom senso, envolvendo-se cada vez mais em dívidas, assina muitas notas  promissórias, dominada pelo consumismo e pela personalidade ansiosa que a conduz finalmente ao fundo do poço. Sem saída para as dívidas e tendo perdido mais uma vez o amante, ela resolve tomar arsênico, depois de um perído agonizante ela falece. Charles não suporta a ausência da esposa e acaba morrendo de ataque cardíaco fulminante, na condição mais degradante que um ser humano é capaz de alcançar. Berthe depois da morte da tia com quem ficara depois da morte dos pais, vai trabalhar em uma tecelagem como operária e assim se dá o desfecho da trágica história da Senhora Bovary.

É importante informar que o livro é uma obra realista, sua  narração parte de uma experiência do escritor, médico de profissão, escritor por vocação que estando em Rouen, perto de Paris, toma conhecimento do suicídio de uma jovem senhora, que depois de ter levado o marido à ruína ingere arsênico e falece. Flaubert  durante oito anos pesquisando a vida desta senhora e como requer o romance realista, em posse de dados muito próximos da realidade escreve o romance, que lhe custou um processo por ultraje à moral do qual se livrou alegando ter escrito o livro como forma de mostrar qual deve ser o fim de uma mulher adúltera.
   
Disponível em http://pt.shvoong.com/

Muito bom!

O Morro Dos Ventos Uivantes





Oi, turminha!

O Morro Dos Ventos Uivantes de Emily Bronte é, confesso, um dos romances que mais gosto. Primeiro porque é apaixonante e profundo, o que nos incentiva a crer em um amor eterno e que tudo suporta. Depois, o espaço sombrio nos transmite certo ar de mistério. É um texto intenso, extremamente lindo e cativante que nos arrasta ao encontro do inesperado.
 
Em termos literários a sua narração é em primeira pessoa : a do Sr. Lockwood e depois por Nelly. O Sr. Lockwood é o novo inquilino da Fazenda Thrush Cross, de propriedade de um Sr. Heathcliff. O Sr. Lockwood vai visitar seu senhorio em Morros Uivantes e enfrenta uma tempestade , por isso é obrigado  a passar a noite na casa da Heathcliff. Mas à noite  Lockwood tem um sonho estranho de uma garotinha querendo entrar por sua janela, aí começa a história.

Depois de sair da casa de Heathcliff , Lockwood adoece e enquanto melhora pede para a empregada da casa, a sra. Nelly Dean, para que conte sobre aquela família ,um tanto esquisita, formada por uma moça, um rapaz e o Sr. Heathcliff. O narrador nos leva ao tempo em que Heathcliff era apenas um menino. O Sr. Earnshaw volta de uma viagem havia trazido para casa um menino que encontrara abandonado na rua; este menino é Heathcliff. Os filhos do Sr. Earnshaw Hindley, e Catherine têm a mesma idade do adotado. Heathcliff por ser um menino  ser forte e obstinado conquista  O Sr. Earnshaw que o favorece.Isso deixa Hindley com raiva, mas Catherine gosta muito dele.

O Sr. Earnshaw morre e Hindley aproveita-se disso para vingar-se de  Heathcliff, impedindo sua educação e tratando-o como um trabalhador qualquer da fazenda. Ele tenta interferir na amizade de Catherine e Heathcliff. pois odeia vê-los juntos. Ele tenta fazer Catherine se dá bem com os Lintons,  uma família rica e respeitada. logo o filho dos Lintons, Edgar, apaixona-se por Catherine. Essa paixão gera ciúmes em Heathcliff, que se sente cada dia mais longe de sua amada.
Edgar pede Catherine em casamento, ela aceita. Heathcliff escuta uma conversa entre  Catherine e  Nelly, a moça confessa que escolheu Edgar, da família dos Lintons, somente porque ela achava que Heathcliff não era um cavalheiro,  e que ao  casar-se  com ele não teria uma digna posição social.  Isso deixa  Heathcliff extremamente  magoado, o rapaz vai embora.

Catherine sofre com a situação, mas logo se casa e esquece sua dor. A jovem  começa uma nova vida com Edgar até  que num certo  dia,  Heathcliff retorna. Não o mesmo, está mudado. Tornou-se  um cavalheiro mais desejável que Edgar.

Catherine  vive um conflito emocional,  quer os dois. Magoa-se e fere Linton.
Chaterine morre  depois de dar à luz a uma menina que recebe o nome da mãe, mas que é chamada de Cathy.

Heathcliff fica desolado com a notícia da morte de Catherine e declara guerra a todos aqueles que lhe separaram da moça e jura vingança. casa-se com Isabella, que o ama apesar dele a desprezar, mas esta uma noite vai embora grávida.

O restante da história expõe  como Heathcliff destrói Hindley e toma suas terras. Após a morte de Hindley, Heathcliff trata Hareton, filho de Hindley, da mesma maneira que fora tratado anos atrás por seu pai. Ele força a filha de Catherine, Cathy, a se casar com seu filho Linton.  a fim de apoderar-se  da Fazenda Thrush Cross.
O romance termina com a morte de Heathcliff.
 
O texto é maravilhoso.Uma obra prima.

Cem anos de solidão





Cem  anos de solidão é um romance escrito pelo autor colombiano Gabriel Garcia Marquez. Este livro foi publicado pela primeira vez na cidade de Buenos Aires, Argentina, no ano de 1967.

Cem anos de solidão se passa na cidade imaginária de Macondo, e conta a história de seus fundadores liderados pela família Buendia-Iguaran. José Arcadio Buendía é o patriarca da família e Úrsula Iguarán a matriarca. Trata-se de um casal de primos, que se casaram assustados pelo mito de que o casamento entre familiares poderia gerar filhos com rabos de porco. Este temor cria situações divertidas no início do relacionamento, mas também situações trágicas, e será, em última análise, o causador da mudança de cidade do casal para fundar Macondo.
O nome Macondo aparece em Cem anos de Solidão sem nenhuma grande explicação. José Arcadio Buendía, durante a sua viagem de saída da cidade natal, tem um sonho de uma cidade cujas construções têm paredes de espelhos e cujo nome é Macondo, mas esse nome não tem nenhum significado.

O casal tem três filhos: José Arcadio, Aureliano Buendía e Renata buendía. Posteriormente há a chegada de Rebeca. A cidade de Macondo é fundada por algumas famílias que acompanharam os Buendía durante a sua viagem, mas José Arcadio Buendía é o líder da comunidade, responsável por fazer a divisão de rescursos e mediação de conflitos. Em pouco tempo, a cidade é achada por um grupo de ciganos, que trazem diversas descobertas ao povo de Macondo. Entre os ciganos está Malquíades, um sábio que morre e ressucita diversas vezes no decorrer da história, personagem chave para o enredo de Cem anos de Solidão.

A história gira em torno da família Buendía por diversas gerações. São mostrados os encontros e desencontros ocorridos nas vidas de seus membros por diversos anos, até que o último Buendía vivo consegue decifrar as escrituras que prediziam o futuro da família. Neste trajeto, há uma mistura bastante rica e bem dosada de elementos, personagens e passagens, que incluem um comboio carregado de cadáveres. Uma população inteira que perde a memória. Mulheres que se trancam por décadas numa casa escura. Homens que arrastam atrás de si um cortejo de borboletas amarelas.

A história é belíssima e em diversos momentos é difícil entender se Cem anos de Solidão segue os padrões da realidade ou se é uma história épica. Os casos e personagens remetem a habitantes de cidades do interior da América Latina, os casos fantásticos e a longevidade das pessoas também lembra os causos contatos pelos mais velhos, nas cidades pequenas da América Latina. O tema central do livro é a solidão, pois parece que todos os integrantes da família, das mais diversas gerações, estão fadados a conviver com a solidão.

Em termos literários, Cem anos de solidão possui uma narração em terceira pessoa, escolhe um espaço único para desenvolver a história e tem um ritmo próprio e continuo, tudo isso junto facilita a familiarização do leitor com a história. O estilo do livro é o do realismo fantástico, que extrapola o que se convenciona chamar de realidade, para criar situações ricas em sentido e conotações, um grande prazer para o leito.


Enfim ou enfim

Oi, turminha!

Mais uma dica ligeirinha para você!

Enfim - Assim  juntinho é igual a finalmente.
Ex.: Enfim chegamos.

Em fim - Separadinho é igual a expressão no final, no fim de.
Ex.: Ele está em fim de carreira.