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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Exercícios - Pronome relativo ( Revisão 3o. período)


Oi, Turminha!
Material para estudo. 

1. Partindo-se do pressuposto de que o pronome relativo deve ser antecedido de preposição quando o verbo da 2ª oração a exige, analise o exemplo em evidência e em seguida responda ao que se pede:

O conselho é necessário. Preciso do conselho.
Unindo-as, obteríamos:
O conselho de que preciso é necessário.  


Com base no mesmo, una as orações a seguir utilizando-se dos pronomes relativos que, quem, o qual, a qual ou onde:
a – Moro em uma capital. A capital é linda.
b – Quero estudar neste colégio. Gosto muito deste colégio.
c – Frequentamos aquele cinema. Gostamos muito daquele cinema.
d – Assisti à peça teatral. A peça teatral é magnífica.
e – Bebi o café. Eu mesmo preparei o café.

2. Em um anúncio publicitário havia os seguintes dizeres:
O conforto que você deseja com a tranquilidade paradisíaca de Maceió.    
a - Analisando-o quanto à presença do pronome relativo “que”, a que antecedente ele se refere?
b – Indique a função sintática desempenhada pelo mesmo.

3. Dada a seguinte oração:
Aquela é a cidade de onde saímos há três anos.

a – O pronome “onde” se refere a um antecedente. Indique-o
b - Explique por que foi empregado o pronome onde precedido da preposição.  
c – De acordo com a função sintática desempenhada pelo pronome, relate-a.

4. Eis a seguir alguns fragmentos de um poema com a autoria de Luís Fernando Veríssimo. Leia-o atentamente, respondendo às perguntas que a ele se referem:
O homem é o único animal que...
...que constrói casa, mas é o único animal que precisa de fechadura.
...que trai, polui e aterroriza, mas é o único que se  justifica depois.
... que engole sapo, mas é o único que não faz isso pelo valor nutricional”      
                                                                   (Poesia numa hora dessas? Porto Alegre: L&PM.p. 19)

De acordo com sua percepção, em cada verso há a presença do pronome relativo “que”.
a – Tendo em vista que o pronome relativo é o termo que substitui um outro antecedente, qual o termo a que ele se refere em todos os casos?
b – De acordo com sua função sintática, aponte-a.
 5. (FUVEST-SP)
Conheci que (1) Madalena era boa em demasia...
A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste.
Procuro recordar o que (3) dizíamos.
Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos?
Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está deserta.
Nas frases acima, o “que” aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?
a) 1-2-4
b) 2-4-6
c) 3-4-5
d) 2-3-4
e) 2-3-5

Gabarito

1.
a – A capital em que moro é linda.
b – Quero estudar neste colégio do qual gosto muito.
c – Frequentamos aquele cinema do qual gostamos muito.
d – A peça teatral a que assistimos é magnífica.
e – Bebi o café que eu mesmo preparei.

2
a – Ao substantivo conforto
b – Objeto direto

3
a – Ao substantivo cidade.
b – O verbo “sair” é transitivo indireto, exigindo portanto a mesma.
c – Adjunto adverbial de lugar.

4
a – ao substantivo animal.
b – Sujeito

5
Alternativa correta – letra b

Disponível via http://exercicios.brasilescola.com

Trovadorismo / Classicismo - exercícios (revisão 3o. período)


Oi, Turminha!
Material para estudo. 






Trovadorismo


1. Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que:

a) refletiu o pensamento da época, marcada pelo teocentrismo, o feudalismo e valores altamente moralistas.

b) representou um claro apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade.
c) pode ser dividida em lírica e satírica.
d) em boa parte de sua realização, teve influência provençal.
e) as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu-lírico feminino.


2. Assinale a alternativa INCORRETA com relação à Literatura Portuguesa:

a) O ambiente das cantigas de amor é sempre o palácio, com o trovador declarando seu amor por uma dama (tratada de "senhor", isto é, senhora). Daí o relacionamento respeitoso, cortês, dentro dos mais puros padrões medievais que caracterizam a vassalagem, a servidão amorosa.

b) O teatro vicentino é basicamente caracterizado pela sátira, criticando o comportamento de todas as camadas sociais: a nobreza, o clero e o povo. Gil Vicente não tem preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar tipos sociais.
c) O marco inicial do Romantismo em Portugal é a publicação do poema "Camões". Todavia, a nova estética literária só viria a se firmar uma década depois, com a Questão Coimbrã, quando se aceitou o papel revolucionário da nova poesia e a independência dos novos poetas em relação aos velhos mestres.
d) Eça de Queirós, em sua obra, dedica-se a montar um vasto painel da sociedade portuguesa, retratada em seus múltiplos aspectos: a cidade provinciana; a influência do clero; a média e a alta burguesia de Lisboa; os intelectuais e a aristocracia.
e) A mais rica, densa e intrigante faceta da obra de Fernando Pessoa diz respeito ao fenômeno da heteronímia que deu aos poetas Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos biografias, características, traços de personalidade e formação cultural diferentes.


3) (Vunesp) - Assinale a alternativa INCORRETA com relação à Literatura Portuguesa:

a) O ambiente das cantigas de amor é sempre o palácio, com o trovador declarando seu amor por uma dama (tratada de "senhor", isto é, senhora). Daí o relacionamento respeitoso, cortês, dentro dos mais puros padrões medievais que caracterizam a vassalagem, a servidão amorosa.

b) o teatro vicentino é basicamente caracterizado pela sátira, criticando o comportamento de todas as camadas sociais: a nobreza, o clero e o povo. Gil Vicente não tem preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar tipos sociais.

c) o marco inicial do Romantismo em Portugal é a publicação do poema "Camões". Todavia, a nova estética literária só viria a se firmar uma década depois com a Questão Coimbrã, quando se aceitou o papel revolucionário da nova poesia e a independência dos novos poetas em relação aos velhos mestres.

d) Eça de Queirós, em sua obra, dedica-se a montar um vasto painel da sociedade portuguesa, retratada em seus múltiplos aspectos: a cidade provinciana; a influência do clero; a média e a alta burguesia de Lisboa; os intelectuais e a aristocracia.

e) A mais rica, densa e intrigante faceta da obra de Fernando Pessoa diz respeito ao fenômeno da heteronímia que deu aos poetas Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos biografias, características, traços de personalidade e formação cultural diferentes.

4) (Mackenzie) - Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor.

a) O ambiente é rural ou familiar.

b) O trovador assume o eu-lírico masculino: é o homem quem fala.
c) Têm origem provençal.
d) Expressam a "coita" amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível.
e) A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a uma categoria social mais elevada que a do trovador.


5. Em meados do século XIV, a poesia trovadoresca entra em decadência, surgindo, em seu lugar, uma nova forma de poesia, totalmente distanciada da música, apresentando amadurecimento técnico, com novos recursos estilísticos e novas formas poemáticas, como a trova, a esparsa e o vilancete.

Assinale a alternativa em que há um trecho representativo de tal tendência.

a) Non chegou, madre, o meu amigo,

e oje est o prazo saido!
Ai, madre, moiro d'amor!

b) Êstes olhos nunca perderán,
senhor, gran coita, mentr'eu vivo fôr;
e direi-vos fremosa, mia senhor,
dêstes meus olhos a coita que han:
choran e cegan, quand'alguém non veen,
e ora cegan por alguen que veen.

c) Meu amor, tanto vos amo,
que meu desejo não ousa
desejar nehua cousa.
Porque, se a desejasse,
logo a esperaria,
e se eu a esperasse,
sei que vós anojaria:
mil vezes a morte chamo
e meu desejo não ousa
desejar-me outra cousa.


d) Amigos, non poss'eu negar

a gran coita que d'amor hei,
ca me vejo sandeu andar,
e con sandece o direi:
os olhos verdes que eu vi
me fazen ora andar assi.

e) Ai! dona fea, foste-vos queixar
por (que) vos nunca louv'em meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar,
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar.
dona fea, velha e sandia!

6.  -“Ai, flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?”

Escreva as palavras que completam os espaços.
Os versos acima pertencem a uma _____________, característica do ____________ português, estética literária dos séculos XII, XIII e XIV.

7. Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa época lírica. Em 1904, com a edição crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, tivemos grande visão de conjunto do valiosíssimo espólio descoberto. (Costa Pimpão)

a) Qual é essa “primeira época lírica” portuguesa?
b) Que tipos de composições poéticas se cultivam nessa época?


8. No contexto das cantigas de amor, o que significa a coita?

9.  Nas cantigas de amor:
a) o trovador expressa um amor à mulher amada, encarando-a como um objeto acessível a seus anseios.
b) o trovador velada ou abertamente ironiza personagens da época.
c) o “eu-lírico” é feminino, expressando a saudade da ausência do amado.
d) o poeta pratica a vassalagem amorosa, pois, em postura platônica, expressa seu amor à mulher amada.
e) existe a expressão de um sentimento feminino, apesar de serem escritas por homens.

10. “Ua dona, nom digu’eu qual,

non agoirou ogano mal
polas oitavas de Natal:
ia por as missa oir
e ouv’un corvo carnaçal,
e non quis da casa sair...”
(Joan Airas de santiago, século XIII)

O fragmento acima pertence a uma cantiga de escárnio. Por que não pode ser classificado como uma cantiga de maldizer?

Respostas : 1B, 2C, 3, C, 4A, 5 C, 6 Cantiga de amigo, Trovadorismo, 7a) Trovadorismo b) Cantigas líricas e satíricas, 8.Coita é o sofrimento amoroso, provocado pelo amor não correspondido, 9D, 10. Ele não pode ser considerado uma cantiga de maldizer porque não apresenta uma sátira direta, ou seja, não permite a identificação da pessoa criticada e também não apresenta um vocabulário chulo.



 Classicismo

1) (Fuvest) - "Já vai andando a récua dos homens de Arganil, acompanham-nos até fora da vila as infelizes, que vão clamando, qual em cabelo, Ó doce e amado esposo, e outra protestando, Ó filho, a quem eu tinha só para refrigério e doce amparo desta cansada já velhice minha, não se acabavam as lamentações, tanto que os montes de mais perto respondiam, quase movidos de alta piedade (...)".
(J. SARAMAGO, 'Memorial do convento')

Em muitas passagens do trecho transcrito, o narrador cita textualmente palavras de um episódio de Os Lusíadas, visando a criticar o mesmo aspecto da vida de Portugal que Camões, nesse episódio, já criticava. O episódio camoniano citado e o aspecto criticado são, respectivamente,

a) O Velho do Restelo; a posição subalterna da mulher na sociedade tradicional portuguesa.
b) Aljubarrota; a sangria populacional provocada pelos empreendimentos coloniais portugueses.
c) Aljubarrota; o abandono dos idosos decorrente dos empreendimentos bélicos, marítimos e suntuários.
d) O Velho do Restelo; o sofrimento popular decorrente dos empreendimentos dos nobres.
e) Inês de Castro; o sofrimento feminino causado pelas perseguições da Inquisição.

2) (Fuvest) - 

I.
''Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol"

II.
"Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente."

III.
"Por um lado te vejo como um seio murcho
pelo outro como um ventre de cujo umbigo pende
[ainda o cordão placentário.
És vermelha como o amor divino
Dentro de ti em pequenas pevides
Palpita a vida prodigiosa
Infinitamente."

IV.
"Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada."

Na ordem em que estão transcritos, os fragmentos se enquadram respectivamente nos seguintes movimentos literários:

a) I. Simbolismo, II. Romantismo, III. Modernismo, IV. Classicismo;
b) I. Modernismo, II. Simbolismo, III Classicismo, IV. Romantismo;
c) I. Romantismo, II. Modernismo, III. Simbolismo, IV. Classicismo;
d) I. Classicismo, II. Romantismo, III. Modernismo, IV. Simbolismo;
e) I. Simbolismo, II. Classicismo, III. Romantismo, IV. Modernismo.

3) (Fuvest) - "Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer."

De poeta muito conhecido, está é a primeira estrofe de um poema que parece comprazer-se com o paradoxo, enfeixando sensações contraditórias do sentimento humano, se examinadas sob o prisma da razão.

Indique, na relação a seguir, o nome do autor.

a) Bocage.
b) Camilo Pessanha.
c) Gil Vicente.
d) Luís de Camões.
e) Manuel Bandeira.


4) (Uelondrina) - A chamada atividade literária das primeiras décadas de nossa formação histórica caracterizou-se por seu cunho pragmático estrito, seja a circunscrita ao parâmetro jesuítico, seja a decorrente de viagens de reconhecimento e informação da terra.

São representantes dos dois tipos de atividade literária referidos no excerto acima:

a) Gregório de Matos e Cláudio Manuel da Costa.
b) Antônio Vieira e Tomás Antônio Gonzaga.
c) José de Anchieta e Gabriel Soares de Sousa.
d) Bento Teixeira e Gonçalves de Magalhães.
e) Basílio da Gama e Gonçalves Dias.


5) (Mackenzie) - O tom pessimista apresentado por Camões no epílogo de "Os Lusíadas" aparece em outro momento do poema.

Isso acontece no episódio:

a) do Gigante Adamastor.
b) do Velho do Restelo.
c) de Inês de Castro.
d) dos Doze de Inglaterra.
e) do Concílio dos Deuses.


6) (Uelondrina) - À curiosidade geográfica e humana e ao desejo de conquista e domínio corresponde, inicialmente, o deslumbramento diante da paisagem exótica e exuberante da terra recém-descoberta, testemunhado pelos cronistas portugueses

a) Gonçalves de Magalhães e José de Anchieta.
b) Pero de Magalhães Gândavo e Gabriel Soares de Sousa.
c) Botelho de Oliveira e José de Anchieta.
d) Gabriel Soares de Sousa e Gonçalves de Magalhães.
e) Botelho de Oliveira e Pero de Magalhães Gândavo.

7) (Fuvest) - Relido o poema de dois quartetos e dois tercetos com versos decassílabos heróicos e esquema rimático abba - abba - cde - cde, e considerada a elaboração estética da linguagem com que é tratado o tema, assinalar a alternativa que nomeia que tipo de poema é, o seu autor e o movimento literário em que este se enquadra:

a) redondilha Gil Vicente - Humanismo
b) soneto - Camões - Classicismo
c) soneto - Gregório de Matos - Barroco
d) lira - Cláudio Manuel da Costa - Arcadismo
e) lira - Camões - Maneirismo

8) (Mackenzie) - 
Texto 1:

"Sôbolos rios que vão
Por Babilônia, me achei,
Onde sentado chorei
as lembranças de Sião
E quanto nela passei."


Texto 2:

"Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.

Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento
Escureceu-me o engenho ao tormento,
Para que seus enganos não dissesse.
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos

A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos.
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos."

Sobre os textos acima, é correto afirmar que:

a) o primeiro faz parte de uma cantiga trovadoresca.
b) ambos pertencem à obra de Camões, sendo o primeiro um exemplo de medida velha e o segundo, de medida nova.
c) o primeiro foi extraído de um auto vicentino e o segundo, de um autor barroco.
d) pertencem ao Cancioneiro Geral de Garcia de Resende.
e) têm aspectos evidentemente barrocos, fazendo parte, portanto, da lírica de Gregório de Matos.

9) (Fuvest) - Na LÍRICA de Camões,

a) o metro usado para a composição dos sonetos é a redondilha maior.
b) encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos.
c) cantar a Pátria é o centro das preocupações.
d) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
e) a Mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade.


10) (Mackenzie) - Assinale a alternativa INCORRETA.

a) Na obra de José de Anchieta, encontram-se poesias que seguem a tradição medieval e textos, para teatro, com clara intenção catequista.
b) A literatura informativa do Quinhentismo brasileiro empenha-se em fazer um levantamento da terra, daí ser predominantemente descritiva.
c) A literatura seiscentista reflete um dualismo: o ser humano dividido entre a matéria e o espírito, o pecado e o perdão.
d) O Barroco apresenta estados de alma expressos através de antíteses, paradoxos, interrogações.
e) O Conceptismo caracteriza-se pela linguagem rebuscada, culta, extravagante, enquanto o Cultismo é marcado pelo jogo de idéias, seguindo um raciocínio lógico, racionalista.


Respostas: 1D, 2A, 3D, 4C, 5B,6B,7B, 8B, 9D,10E

Disponível em :http://www.analisedetextos.com.br

Figuras de construção ou de sintaxe - revisão 3o. período

Oi, Turminha!
Material para estudo.


As figuras de construção ou de sintaxe são os desvios que se evidenciam na construção normal do período. Ocorrem na concordância, na ordem de construção e na construção dos termos da oração.


Elas podem ser construídas por:
            a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
            b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
            c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
            d) ruptura: anacoluto;
            e) concordância ideológica: silepse.

Vejamos no momento seis tipos:

·                    Assíndeto
            Ocorre assíndeto quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.
           "Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino." (Cecília Meireles)
               
                 Polissíndeto
            Ocorre polissíndeto quando há repetição enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exige a norma gramatical ( geralmente a conjunção e). É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos.

"... e planta, e colhe, e mata , e vive, e morre..."  (Clarice Lispector)

                 Elipse
            Ocorre elipse quando se omitem  termos  facilmente identificáveis pelo contexto. Pode ocorrer a supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e dinamismo.
 "  Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor." (= Eu estava à toa na vida)

(Chico Buarque de Holanda)

                    Zeugma
            Ocorre zeugma quando se omitem termos já expressos no texto, ficando subentendida sua repetição.
 "O meu pai era paulista      (= Meu avô era pernambucano/ O meu bisavô era mineiro/ Meu tataravô era baiano).
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano."

Pleonasmo
            Ocorre pleonasmo quando há repetição de uma  ideia, a sua finalidade é enfatizar a mensagem.

            a) Pleonasmo literário
É o uso de palavras redundantes para reforçar uma idéia, tanto do ponto de vista semântico quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem.

 "Choramos um choro sentido." ( Repetição de ideia)
"Este erro, jamais o cometerei. (Repetição de função sintática)

                  b) Pleonasmo vicioso
É o uso de palavras ou expressões redundantes e desnecessárias:
                    
            subir para cima                 entrar para dentro
            repetir de novo                  ouvir com os ouvidos
            hemorragia de sangue       monopólio exclusivo
            breve alocução                  principal protagonista

                     Anáfora
            Ocorre anáfora quando há repetição intencional de palavras no início de um período, frase ou verso.
                    
            "Depois o areal extenso...
            Depois o oceano de pó...
            Depois no horizonte imenso
            Desertos... desertos só..."
                                        (Castro Alves)

Exercícios

Identifique as figuras abaixo utilizando os seguintes códigos:

1. Elipse
2. zeugma
3. pleonasmo
4. assíndeto
5. polissíndeto 
6. anáfora

a) (     ) "E zumbia, e voava, e voava, e zumbia." ( Machado de Assis)

b) (      )"Homens que metem a carga nos porões!
              Homens que enrolam cabos no convés!
              Homens que limpam os metais das escotilhas!
              Homens dos mastros!!" (Álvaro de Campos) 

c) (      ) "A multidão sacerdotal bradava, uivava, cantava, arrojava-se pelo chão." (Eça de Queirós)

d) (      ) "Ele sempre viveu uma vida simples." 
e) (      ) " Um trouxe cigarros, outro apenas seu pulmão."
f)  (      ) "  Sou a presa do homem que fui há vinte anos passados,
                  dos amores raros que tive." ( Murilo Mendes)


Gabarito

A. 5, B. 6, C. 4, D.3, E. 2, F. 1
  
Fonte : Gramática Completa para Concursos e Vestibulares.Nílson Teixeira de Almeida

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Viva teatro na escola - Cyrano de Bergerac



O projeto Viva teatro na escola promove a leitura de clássicos juvenis, modernamente adaptados, a reescritura de textos - a partir da transformação do gênero narrativo para o gênero dramático -, a dramatização dos textos lidos, a produção de textos dramáticos, e a montagem de pequenas peças teatrais para apresentações em sala de aula.

Usamos como materiais de apoio o livro didático Para viver juntos 8º. ano – Edições SM, e  o livro paradidático Três paixões, da Atual 


                                               Ensaio em sala de aula (adaptação Cyrano de Bergerac)

Em Cyrano de Bergerac,  de  Edmond Rostand ,é a paixão secreta que delineia a sorte das personagens. Imaginando que jamais será amado por sua prima Roxana, o feio Cyrano se conforma em escrever os versos de amor que lhe serão enviados por Cristiano, por quem ela está apaixonada. E a verdade só será revelada por Cyrano em seus últimos momentos de vida.



Aline Frade ( Roxana) e Douglas (Cyrano)
8o. ano A


Quem sabe faz ao vivo

                                                    Adaptação 8o. ano A












                                   Cyrano (Douglas),  Roxana (Aline), Cristiano (Aluízio)
                               
                                              Participação especial ( Ivana)

  A Turminha - da esquerda para direita - Carlos Vinícius, Aluízio Lira, Maria Isabel ,Maria Eduarda, Ana Zélia, Débora de Sousa Costa, Aline Frade, Ivana Cavalcanti, Douglas Henriques.


                                                        Aluízio(Cristiano) e Douglas( Cyrano)
                                                               Carlos estudando o texto.
                                                                   Débora e Ana Zélia
     Parabéns, Turminha!
Vocês produziram um belíssimo espetáculo!

Adaptação 8o. ano B

Teatro de fantoches


















A Turminha: Letícia Vera Cruz, Matheus Selva, Lucas Sandres, Vinícius Murta, Pedro Iam

  Parabéns, Turminha!
Belo espetáculo!

 O teatro de bonecos ficou maravilhoso, trouxe uma forma diferente de enxergar o texto,  mais lúdica. Primeiro pela beleza das peças, confeccionadas pelos alunos, pais e avós. Depois, os trejeitos,  as vozes engraçadas despertaram o interesse da Turminha e proporcionaram uma maior interatividade.

Observe a beleza dos bonecos e dos cartazes.








Agradeço às mães e às avós que carinhosamente ajudaram a Turminha a vencer mais uma etapa!

 "Amor de Família é a coisa mais inexplicável do mundo, nem um pai consegue dizer para um filho o quanto o ama, nem o filho sabe dizer ao pai, então eles simplesmente demonstram ..."
Pasini