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quinta-feira, 8 de novembro de 2012




Oi, Turminha!
Encontrei aqui algumas comidas de origem africana, espero que ajude na confecção do projeto desse período. Vamos fazer tudo bem gostoso!

Até mais!
                      
Se você observar; muitas das receitas que nós costumamos comer,são de origem africana ou seja são comidas afro-brasileiras.
Se você quiser conferir mais receitas entre no site:www.portalafro.com.br/
Entre vários aspectos da cultura- como a literatura, a música, a dança, o teatro-a culinária tem sua importância reconhecida e é tomada como uma indicação da indentidade de como grupo humano. A sua variedade revela os recursos naturais de que dispõe o homem na região onde vive, também, a cultura que desenvolve.
Algumas comidas afro-brasileiras:
 Acarajé-Bolo de feijão-macaça temperada e moída com camarão seco, sal e cebola,frito com azeite de dendê.
 Mungunzá-Alimento preparado com milho em grão e servido doce(com leite de coco) ou salgado (com acompanhamento de carne -de-sal/ ou torresmo) com leite.
 Vatapá-Papa de farinha-de-mandioca com azeite de dendê e pimenta, servida com peixe e crustáceos.
 Quibebe-Papa ou purê de abóbora(jerimum)com leite.
 Abará-Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji).
 Aberém-Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Omulu e Oxumaré).
 Abrazô-Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de mandioca, apimentado, frito em azeite-de-dendê.
 Acaçá-Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]
 Ado-Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxum).
 Aluá-Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi frmentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana.
 Quibebe-Pato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora.
Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com zeite-de-dendê e cheiro verde.

O africano introduziu na cozinha o leite de coco, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre o reino; dou ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, mungunza, acaragé, angu e pamonha.

A cozinha africana, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; Faz a mesma coisa com os pratos da terra; E finalmente criou a cozinha brasileira, ensinando a fazer pratos com macarrão seco e a usar as panelas de barro e a colher de pau.
As deliciosas comidas típicas, como cuzcuz e muita carne de carneiro, são servidas em quase todos os lugares, como entrada o mais comum é ter pão e harissa (uma pasta de pimenta vermelha que deve ser comida com bastante azeite).
As sopas de legumes com cereais aparecem freqüentemente, acompanhados de debri (um bolinho de massa, semelhante ao pastel recheado com ovo frito e, as vezes, atum).

"O paladar não é tão universal como a fome" disse Luis da Câmara Cascudo em 1968. A feijoada para ele, era preciso uma predisposição especial para que se pudesse apreciar os sabores do prato.
O africano contribuiu com a difusão do inhame, da cana de açúcar e do dendezeiro, do qual se faz o azeite-de-dendê. O leite de coco, de origem polinésia, foi trazido pelos negros, assim como a pimenta malagueta e a galinha de Angola.

Entre os vários aspectos da cultura como a literatura, a música, a dança, o teatro, a culinária tem a sua importância reconhecida e é tomada como uma indicação de identidade de cada grupo humano.
Os africanos trouxeram ao Brasil o gosto por novos temperos e a habilidade de improvisar receitas, misturando ingredientes europeus e indígenas. Na falta de inhame usavam mandioca, na falta de pimenta africana, abusavam do azeite de dendê.
Na dieta do brasileiro, a influência africana pode ser percebida em dois aspectos: no modo de preparo e na introdução de ingredientes, como o coco e o milho.
A cozinha africana privilegia os assados e não as frituras. O caldo é um item importante, proveniente do alimento assado ou simplesmente preparado com água e sal. No Brasil ,esta pratica popularizou o pirão.
Em países como Angola e Moçambique as influências portuguesas foram muito fortes e duradouras.
Especiarias, pimentas, abacaxi, banana, tomate, porco doméstico, técnicas de assados, cozidos e marinados foram introduzidos pelos portugueses, que se misturaram a culinária africana.
A comida que está em nossa mesa todos os dias é composta por muitas contribuições dos povos africanos e dos seus descendentes.
 Cuscuz:é uma herança dos povos islamizados da África ,e é composto de farinha de trigo ou de arroz e servida com carne e verdura, já as nossa cozinheiras introduziram leite de vaca e leite de coco mais carne-seca e o torresmo como complemento.



 Munguzá: esse alimento utiliza o milho debulhado e é preparado com o amido, cozido no leite-de-vaca ou no leite-de-coco, e é adoçado em algumas regiões e temperadas com sal em outras.





 Acarajé: bolo de feijão-macaça temperado temperado e moído com camarão seco, sal cebola, frito em azeite-de dendê.




 Abará: bolo de feijão-macaça preparado com azeite-de-dendê, envolvido em folha de bananeira e cozido em banho-maria.
  Caruru: comida feita a base de quiabo cortado, fervido e temperado com camarões secos, azeite-de-dendê, cebola e pimenta.




 Quibebe: papa ou purê de abóbora (jerimum) com leite.




 Vatapá: papa de farinha-de-mandioca temperada com azeite-de-dendê e pimenta, servida com peixes e crustáceos.




 E a nossa famosa feijoada, feita de acordo com o gosto de cada um.



Mas nunca esquecendo que a feijoada surgiu nas senzalas, feitas pelos escravos que cozinhavam o feijão nas horas de seus intervalos e aproveitavam os restos de porco (rabinho e pés) jogados fora pelos seus senhores.

Disponível em : > http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/04raca/raca01.htm
                       

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